segunda-feira, 19 de julho de 2010

Porque treinar com profissionais?


Aventureiros de plantão,

Hoje vou comentar sobre a importância de treinar suportado por profissionais competentes e o retorno real que isto pode oferecer a vc.

Em 2008 uma semana antes de iniciar os treinos com a Selva e com o meu treinador Caco, resolvi fazer um check up completo, incluindo sangue e o teste ergoespirométrico, aquele que vc fica na esteira cheio de plugs e uma mascara ao estilo Hannibal Lecter para medir o VO2. Bem, fiz e os resultados foram de uma pessoa comum, com um pouquinho disso elevado um pouquinho daquilo faltando e um consumo VO2 de 41,6, na época considerado normal se comparado a indivíduos do mesmo sexo e idade.

Bem, sexta passada fui tirar a prova e ver o quanto a Selva me fez bem.

Resultado: Teste de sangue, o melhor de todos os tempos de acordo com meu histórico no Fleury, e faço check up lá a uns 10 anos.

Mas é ao VO2? Bem, este até o cardiologista deu os parabéns ao Caco. 56,7 de máximo, considerado superior a indivíduos do mesmo sexo e idade, é só não consegui ir mais porque a mascara quebrou durante o teste e tivemos que parar !!

Mas claro que a alimentação tb ajudou, perdi peso, gordura, ganhei massa magra e isso tb é mérito do acompanhamento que faço mensalmente com a nutricionista Patrícia Rebelo que colocou as 2 tartarugas no caminho da luz.

E não vamos esquecer do feiticeiro da Selva, Dr. Carlos Mó, que quando a cobra fuma e o músculo espana, é ele que coloca as coisas no lugar ...

Hoje corro provas sem sentir dor, no dia seguinte estou pronto para outra e sempre com o gostinho de quero mais !!!

Portanto seu perna mole; procure profissionais. É um investimento com retorno garantido, tanto em desempenho, quanto em saúde.

Saiba mais:
www.selvaaventura.com
www.patriciarebelo.com.br
www.neaf.com.br

E não se esqueça de sempre ir forte, junto e queimando a pururuca !!!!

Grande abraço.

SelvAAAAAAAAA

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Quinta do medo !!!


Aventureiros de plantão,

ontem o treino foi Selva. Chuva, frio, vento e água na cara. Apenas alguns corajosos apareceram para treinar, e alguns deles simplesmente sumiram no meio do treino. Terá sido o Bicho Papão da USP?

Bem, lá estava eu as 6h20 da matina esperando o povo chegar sob uma leve garoa... eis que surge Caco renascido das trevas !!!!  Na seqüência aparece o Vitão e logo depois a Luli. E ficou por ai.

O treino foram 10 tiros de 2 min com 1 de recuperação .. treta .. e fazer isso embaixo de água é mais treta ainda ....  A chuva só piorou, mas o treino foi até o fim.

A Luli desapareceu no meio do treino, e o Rafa apareceu no meio do treino de speed .... o Vitão agüentou até o final comigo e até  estava animado a dar uma corrida depois.

Já no fim o grande Flipper da Selva, Vit o remador, tb apareceu ... bem conveniente eu diria .... afinal, água é o lugar mais querido pelo Vit.

E ficou nisso.

Valeu pelo treino diferente hehehehe

Grande abraço.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Academias - Parte 2


Aventureiros de plantão,

No passado havia escrito sobre as academias e as bizarrices que encontramos dentro delas. Porem hoje aconteceu algo EXTREMAMENTE bizarro e deveria ser proibido !!!

O fato de o vestiário ser grande deveria ser uma forma das pessoas manterem um certo distanciamento uma da outra, ainda mais no caso dos homens que evitam se encostar. Porem nem todo homem vêm com H, então existe uma concentração de cadeados nos armários, que surpreendentemente os donos aparecem sempre na hora da ducha !!! Mas enfim ... já falamos sobre isso.

O problema aqui hoje foi:

Estava eu entrando no bendito vestiário da Reebok da Vila Olímpia, quando vejo a cena mais bizarra dos últimos meses. Havia um cidadão de corpo nada escultural e ao estilo Tony Ramos se secando com o secador de cabelo !!!! o cara tava peladão com o secador de cabelo !!!! PELADÃO !!!!! COM O SECADOR DE CABELO !!!! ARGHHHHH

Parecia o TCHAKA do Elo Perdido depois de umas 500 pizzas ... e o pior é que vc não consegue mudar a visão . .vc olha .... não tinha como escapar ... vc é obrigado a passar na frente dos secadores para chegar aos armários ...  ninguém merece ver isso. O cara tinha mais creme e potinhos que a minha mãe ...

Bom dia.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

RBCA e APCA - Tartarugas no meio do caminho

Aventureiros de plantão,

Os Kawabangas continuam em busca do objetivo do ano. Estar entre os 3 primeiros no ranking Paulista (APCA) e entre os 10 no brasileiro (RBCA).

Não somos uma equipe que vc vê em muitas provas. As tartarugas estão presentes em poucos circuitos, porem temos a nossa regularidade nos resultados o que acaba trazendo bons frutos.

Hoje saiu o ranking atualizado da RBCA e APCA e estamos com 50% do caminho percorrido, após 6 meses de provas.

Em janeiro os Kawabangas amargavam um 19o lugar no RBCA, hoje estamos dentro do objetivo; 9o lugar !!!!

No ranking paulista demos uma baixada, mas a poucos pontos da zona de classificação. Amargamos um 7o lugar, na APCA chegamos a ficar em 3o lugar .. mas nada que um Hyundai dia 24 e um Haka não resolvam !!!!

Vamos forte em busca do objetivo. Poucas provas, mas mantendo a regularidade !!!

Grande abraço.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Um Chauás diferente!

Aventureiros de plantão,

Abaixo relato do tartaruga Edu e seu fiel Trator .... quer dizer ... parceiro e tartaruga honorária Alã!!!

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Ontem tivemos Chauás. E, como sempre, perrengue. Para mim foi duplo. Primeiro porque é Chauás, navegação complicada, esforço físico extremo e o fim que nunca chega. E, segundo, porque fiz com o Alã da Selva. Um parêntesis, o símbolo da nossa equipe é uma tartaruga e o nome Kawabanga, o grito de guerra das Tartarugas Ninja. O que já dá a introdução dos fatos por si só. Vamos à história!

Chegamos a Taiaçupeba cedinho. Terminamos os preparativos, entregamos as bikes na transição e fomos comer um pão na chapa. Tudo pronto. Escoteiros fazendo brincadeira na largada e o Alã dando dicas: “vamos aquecendo na corrida”. Aí já senti que o bicho iria pegar, porque o aquecimento dele é minha máxima...

Largada e saímos sem pressa atrás do pelotão, pelo menos os primeiros cinqüenta metros. Depois só agarrando a mochila do cara. Primeira lição, esquece a vergonha e segura.  Ultrapassamos boa parte da galera e chegamos no PC1, dez minutos e três quilômetros depois. Empurra a canoa, joga na água e entramos de ré, no meio da vegetação. Até sair perdemos algumas posições. Leme duro. O Alã se jogou na frente e tudo deu certo, passamos quase todo mundo. Sensacional! Descemos, transição para a bike e fomos embora para o PC3. Cinquenta metros do PC e a tartaruga testou os cascos, vacilei e caí da bike em um buraco traiçoeiro. Joelho ralado, mão esfolada, bike entortada. Levantei e fomos em frente. Nada de parar.

Saímos para os trechos de trekking, ou melhor corrida. Corre, corre, corre, pega PC4, PC5, vai no PC6 (também AT da BIKE), saímos para o PC7 (antena de TV) e aí o bicho pegou. Ou melhor o trator me carregou. Agarra mochila e sobe. E que subida! Bate no PC, contorna a antena e trilha. O melhor e ver que estava embolada a disputa. Passamos algumas equipes, contornamos as pedras e cadê a trilha? A galera procura trilha e Selva que é Selva, azimuta e rasga mato. Segunda lição, não segue ninguém, faz a sua. Rasga mato por um trecho e bate na trilha. Descemos a mil! Quando estávamos chegando no PC8 uma dupla e um solo chegando. Os outros, já eram. Corre do PC8 para o 9 para pegar a bike. A tartaruga arrastada pelo trator, perdemos algumas posições, mas tudo bem.

Transição rápida e bike. Terceira lição, rápida mesmo, não há tempo a perder. Trecho tranqüilo até um quilometro antes do PC10. A subida máster na frente. Desci da bike primeiro que o Alã, que só desceu por minha causa. Sobe, sobe e desce, sobe, desce, sobe. Chegamos ao PC10. Só o Marcelinho da solo tinha passado ali. Single trek lindo, técnico, maravilhoso. Quando saímos, cruzamos a galera liderada pelo Xiquito vindo no sentido contrário. Estratégias de provas diferentes e uma vantagem para nós. PC11 em trecho urbano e estrada de asfalto. Fomos embora. Câimbras. Para, come, hidrata e vai.

Errei e nos perdemos um tempo. Ajustamos e seguimos. Quarta lição, não desanima nunca, a prova ainda não acabou. PC12 para hidratar e último trecho de bike para a chegada. Opa, quase em Taiaçupeba uma dupla à frente. Passamos e seguimos. Descompasso na entrada da cidade e pedala forte, entramos no local da chegada e demos um extra. Terceiro lugar na dupla masculina.

Senti uma emoção muito forte. Uma ótima sensação de dever cumprido, de ganhar. E a certeza de que podemos mais, sempre! Agradeço ao Lucas que sempre faz provas maravilhosas e difíceis. A galera da Selva que é super especial, uma família mesmo. A Caco que é fera. A Patricia Rebelo, que insiste para comermos certo e sempre. E ao “trator” Alã da Selva que se dispôs a correr comigo e me ensinou muito. Meu limite e parâmetros mudaram. Aprendi de tudo um pouco, foi um MBA de aventura. Além das lições acima, nunca olhe para trás, não desanime jamais, azimute sempre porque na correria não dá tempo de parar e concentrar, arrume um porta-mapas para a bike, coma e beba muito e só o pódium interessa.

Eduardo Sallum

Equipe Kawabanga